A transformação urbana de Campinas e o pioneirismo do engenheiro Noyr Melchior Rodrigues

Luís Eduardo Salvucci Rodrigues – psicanalista, pesquisador e escritor. Sócio Correspondente do IHGG Campinas em São Paulo, SP.

Resumo

Faleceu em Campinas em 1-10-2022, aos 95 anos, o engenheiro Noyr Melchior Rodrigues. Natural de Campinas, foi o autor de uma longa série de obras realizadas em sua cidade natal e em vários estados do país durante a última metade do século XX. Ele participou ativamente da transformação urbana de Campinas a partir de 1950, atuando nos setores da construção civil, da urbanização e da área industrial, tendo sido um dos artífices da face moderna da cidade.

The urban transformation of Campinas and the pioneering spirit of engineer Noyr Melchior Rodrigues.

Abstract:

The engineer Noyr Melchior Rodrigues died in Campinas on 10-1-2022, at the age of 95. Born in Campinas, he was the author of a long series of works carried out in his hometown and in several states of the country during the last half of the 20th century. Noyr actively participated in the urban transformation of Campinas from 1950 onwards, working in the civil construction, urbanization, and industrial sectors, having been one of the architects of the modern face of the city.

Introdução

Como colecionador de cartões postais antigos de Campinas, tenho em meu acervo o registro em imagens da evolução urbana de Campinas nos primeiros 60 anos do século XX. A partir do ano de 1900 até a década de 30, os cartões de várias editoras de Campinas e São Paulo retratam a cidade com seus edifícios icônicos, ruas, praças e vistas panorâmicas tiradas das torres da Catedral e da Igreja do Rosário. Da torre da Catedral era possível ter uma visão panorâmica de quase toda a área urbana de Campinas até a década de 20.

No meado dos anos 1940, terminada a guerra, a temática dos cartões sofre uma transformação. Em vez de edifícios, praças e panorâmicas onde havia poucas pessoas e veículos nas ruas, começam a surgir séries de cartões de editoras campineiras, especialmente da Casa Livro Azul, em que prevalecem as cenas de ruas movimentadas, com grande fluxo de carros e pedestres. Os novos edifícios construídos no período são retratados não mais isolados como antes, mas compondo o cenário de uma área urbana muito movimentada.

A partir da década de 1950, os cartões registram o resultado de transformações profundas na estrutura da cidade, especialmente em seu centro urbano, iniciadas com a implantação a partir de 1938 do Plano Prestes Maia de Melhoramentos Urbanos de Campinas, elaborado em 1934. O alargamento de avenidas, com a demolição de quadras inteiras no centro, a grande expansão do perímetro urbano com a aprovação da implantação de novos bairros pela prefeitura, o surgimento de novas fábricas e os inúmeros edifícios exclusivamente residenciais construídos no centro e no Cambuí, muda a fisionomia da cidade, que perde seu ar colonial e se apresenta como cidade moderna, dinâmica e progressista.

Dados da Prefeitura de Campinas demonstram esse crescimento. Por exemplo, o número de lotes edificáveis em 1953 tinha condições de abrigar 400.000 pessoas, o triplo da população da cidade! (Badaró, 1996). Os cartões da editora FotoPostal Colombo e do fotógrafo campineiro Gilberto de Biasi, que inovaram tomando fotos aéreas da cidade, registram bem essa expansão em direção à modernidade, um ‘momento de ruptura’. (CARPINTERO, 1996).

Primeiras obras

O engenheiro Noyr Melchior Rodrigues, meu pai, participou ativamente do processo de expansão, modernização e verticalização da cidade. Formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie, em dezembro de 1952, retornou à Campinas, em janeiro de 1953 para atuar como engenheiro responsável pelas obras da Construtora Ribeiro & Novaes, dos empresários campineiros Ralpho Fonseca Ribeiro e Ruy Hellmeister Novaes (que viria a ser prefeito eleito da cidade nos períodos de 1956/59 e 1964/69).

Sócios desde 1949 na Companhia de Automóveis Ribeiro, Novaes S/A, na R. Gal Osório, em 1950 Ralpho e Ruy entraram para o ramo de incorporação de condomínios.[1] Para debutar em grande estilo no novo ramo de negócios, pensaram em um empreendimento de impacto na cidade. Inicialmente, procuraram o escritório do arquiteto José Carlos Maia em São Paulo e solicitaram estudos para um edifício residencial que viria a se chamar Itatiaia. Quem realizou este estudo foi o arquiteto francês Charles Victor, que viria pouco tempo depois trabalhar para a Ribeiro & Novaes. O estudo de Charles Victor para o Itatiaia não foi levado adiante, apesar de ser um projeto inovador.

Ralpho e Ruy resolveram, a partir do não andamento do projeto do Itatiaia de Charles Victor e de já terem iniciado a construção do Ed. Tonico Ribeiro na R. Gal Osório, sondar o arquiteto mais famoso do país, Oscar Niemayer, para que ele assinasse a obra prima da construtora. Para isso, eles enviaram ao Rio de Janeiro, para conversar com Niemayer, o cunhado de Ralpho Ribeiro, Oscar Carneiro. A intenção era que o arquiteto projetasse um edifício residencial em Campinas. Feito o contato, Niemayer aceitou vir para Campinas, acompanhado de uma assistente, para discutir sobre o projeto. O encontro aconteceu, em uma noite, no restaurante Lo Schiavo, na Rua Conceição. Niemayer dirigiu-se até o Jardim Carlos Gomes, depois do jantar, para ver o terreno em que seria construído o prédio. Depois de ver o local e rascunhar a configuração do terreno em um papel, o arquiteto concordou em fazer o projeto e pediu que lhe enviassem a planta topográfica do terreno. Niemayer Impôs apenas uma condição: que o calculista do prédio fosse um engenheiro de seu escritório, Werner Müller. Partiu então para São Paulo e nunca mais voltou à Campinas.

Inicialmente a obra deveria ser realizada pela construtora Lix da Cunha, mas Ralpho e Ruy resolveram assumir a realização do projeto e foi então que Noyr, recém-formado e recém-contratado pela Ribeiro & Novaes, com 27 anos de idade, recém-casado com Yvonne Tereza Salvucci Rodrigues com quem viveu por toda sua vida, passou a assinar como engenheiro responsável da obra do Edifício Itatiaia, projeto do arquiteto Oscar Niemayer, a ser iniciada em 1953![2]

Sobre Niemayer, Noyr comentava que sempre foi muito bem recebido por ele nas vezes em que foi ao Rio de Janeiro buscar as plantas dos diversos projetos executivos (concreto, hidráulico, elétrico etc.). Ele sempre o elogiou, dizia nunca ter percebido o menor sinal de soberba no arquiteto já famoso por vários projetos realizados no Brasil. Em outras ocasiões, Niemayer remetia os projetos para o escritório de São Paulo, sob a responsabilidade do arquiteto Carlos Lemos, evitando assim o deslocamento de Noyr para o Rio.

Figura 1- Carta enviada por Oscar Niemayer para Ruy Novaes combinando o procedimento a ser adotado durante a execução da obra e atribuindo a Noyr a responsabilidade pela fiscalização. Fonte: Acervo pessoal de Noyr Melchior Rodrigues.

Sobre as dificuldades encontradas ao longo da construção do Itatiaia, há algumas passagens que merecem ser comentadas. Em primeiro lugar, o tipo de terreno pantanoso exigiu fundações muito profundas e uma empresa de São Paulo, Estacas Franki Ltda, precisou ser contratada para isso. Foi necessário perfurarem vários poços no terreno para drenar água 24 horas por dia para rebaixar o lençol freático a fim de possibilitar a concretagem das fundações. Em uma ocasião, estando presente em uma festa na casa de Ralpho Ribeiro à noite, Noyr foi chamado ao telefone pelo mestre de obras do Itatiaia, Ângelo Jussioli, com a notícia de que as escoras que apoiavam a concretagem da laje do primeiro andar tinham escorregado, em função do terreno pantanoso, e a laje tinha embarrigado. Noyr pediu para Ralpho as chaves da concessionária de automóveis Ribeiro & Novaes e foi até lá com os funcionários do prédio para pegar macacos tipo jacaré e levá-los para a obra. Colocados sobre tábuas de madeira, os macacos conseguiram erguer a laje até a altura necessária.

Outra dificuldade enfrentada ao longo da construção foi a escassez de material na época: o cimento era racionado e o aço importado da Argentina. Noyr conta que saía de madrugada de Campinas com caminhão para buscar cimento em Votorantim. Também não havia madeira suficiente nas serrarias de Campinas e a Ribeiro & Novaes montou uma serraria em Paranavaí, no Paraná, com a finalidade precípua de obter o pinho necessário para a construção. Além disso, havia escassez de oferta de materiais cerâmicos no mercado, o que fez com que apenas cerâmica vermelha e azulejo branco tenham sido utilizados em todos os apartamentos.

Sobre as inovações do projeto, as lajes eram construídas no sistema “caixão perdido” (daí a necessidade de muita madeira) e as colunas eram as próprias paredes dos cômodos. Por isso, não se vê colunas e vigas em todos os andares do prédio do Itatiaia, a não ser os pilotis do andar térreo[3].

Com a construção do Itatiaia em andamento, a Ribeiro & Novaes lançou três novos empreendimentos com projetos do já mencionado arquiteto francês Charles Victor.

Um arquiteto desconhecido

Vale a pena falar sobre Charles Victor. Apesar de ter projetado vários prédios e casas em Campinas, obras reconhecidas por sua beleza e soluções muito inovadoras para a época, não teve seu nome ligado a nenhum de seus projetos. Um profissional competente e criativo que durante pelo menos 7 anos residiu em Campinas e que não faz parte da memória arquitetônica da cidade.[4]

A razão para o anonimato de Charles Victor é que ele não tinha licença para exercer a profissão no Brasil, não podendo, portanto, assinar seus projetos. Meu pai afirmava que ele era um admirador do trabalho de Oscar Niemayer e veio ao Brasil para tentar trabalhar na equipe dele. Não tendo obtido sucesso em sua pretensão, mudou-se para São Paulo e foi trabalhar no escritório do arquiteto Fábio Maia Junior, tendo realizado um anteprojeto do Ed. Itatiaia, como já dissemos. O projeto, no entanto, agradou a Ruy e Ralpho, que enviaram Noyr para São Paulo para convidar Charles para vir para Campinas para trabalhar para eles.

Charles mudou-se para Campinas em 1953, foi morar no Guanabara e começou a realizar projetos para a Ribeiro & Novaes. Foram 3 edifícios projetados em sequência: Ed. Lunardi, na R. Gal Osório esquina com Lusitana, o Ed. Roque de Marco na R. Cesar Bierrembach com Irmã Serafina e, por último, o edifício sede do Clube Semanal de Cultura Artística na R. Irmã Serafina, cujo contrato foi assinado em 23-4-1956.[5]

É possível ver nos edifícios projetados por Charles Victor a influência que Niemayer exerceu sobre ele, como a presença de brise-soleil no Lunardi, as extensas janelas do Lunardi e do Roque de Marco e pilotis em outras obras. Além desses dois edifícios, meu pai foi o responsável pela construção de outros projetos modernistas de Charles Victor, como duas residências bem próximas na Nova Campinas, uma na R. Odila Maia Rocha Brito e outra na Av. José de Souza Campos, sendo que a família de Noyr mora em uma delas até os dias de hoje.

Sobre a residência projetada para a família de Noyr, obra concluída em 1959, Charles Victor introduziu uma série de inovações. Não havia telhado, apenas uma laje com manta asfáltica para evitar infiltrações. Os quartos não tinham janelas, mas vitrôs colocados próximos ao teto. Os banheiros tinham claraboias para iluminação. Era uma casa muito moderna. As paredes dos quartos, por exemplo, não eram pintadas, mas revestidas com uma película grossa de plástico estriado colada. A Sala tinha caixilhos de vidro que tomavam toda a frente e uma das paredes era de lambri de madeira e tinha curvas suaves, como as que Niemayer colocava em seus projetos. A casa também tinha pilotis em V idêntico ao do Itatiaia sustentando a sala como pode-se ver na figura 2.

Figura 2 – Residência da família de Noyr na Nova Campinas, projeto de Charles Victor.  A fachada foi modificada e não possui mais a aparência original. Fonte: Acervo pessoal de Noyr Melchior Rodrigues.

Sobre o Clube Semanal de Cultura Artística, inaugurado em 1959, Noyr contava que o diâmetro das colunas de sustentação do prédio planejado por Victor fazia com que colegas que viam o projeto temessem que elas não resistissem ao peso da estrutura. Para sanar essa dúvida, Noyr recorreu ao seu professor de cálculo no Mackenzie, Arthur Luiz Pitta, que forneceu a solução para o projeto: armação de ferro com colunas helicoidais.

Abertura de empresa própria

Em 1956 Ruy Novaes foi eleito prefeito de Campinas e se afastou da Construtora Ribeiro & Novaes. Em 27-11-1959 a construtora encerrou suas atividades e logo depois, em 5-1-1960, Noyr abriu sua própria empresa de engenharia, a SOCAMPO Ltda – Sociedade Campinas de Pavimentação e Obras Ltda.

Antes mesmo de abrir a SOCAMPO, Noyr foi contratado pela Cia de Melhoramentos de São Paulo para realizar as obras de infraestrutura de um novo bairro de Campinas, o Jardim Novo Campos Elíseos. Além das obras de infraestrutura do novo bairro, Noyr construiu a Igreja de Santa Luzia, projeto do arquiteto Ariosto Mila, primeiro diretor da FAU–USP e ex-aluno do Colégio Culto à Ciência, responsável pelo processo de tombamento do colégio em 1983. Sobre a construção dessa Igreja, Noyr relatava não ter encontrado nenhuma dificuldade. Um anexo onde fica a parte administrativa da Igreja foi projetado por ele próprio.

Figura 3 – Interior e fachada da Igreja de Santa Luzia no Bairro Novo Campos Elíseos. Projeto de Ariosto Mila. Fotos do autor.

A SOCAMPO atuou em diversos bairros e realizou as obras de infraestrutura em novos loteamentos de Campinas. A relação é muita extensa, mas vale mencionar antes de fazer uma lista sumária das obras realizadas decorrentes de concorrências da Prefeitura Municipal de Campinas, um trabalho não remunerado realizado por Noyr para a Cruzada das Senhoras Católicas, cuja presidente era sua mãe Noêmia Melchior Rodrigues.

Em 1960/61, Noyr supervisionou a construção de casas do programa Um teto para os pequeninos no Jardim São Vicente, ação idealizada pela Diocese de Campinas comandada por Dom Paulo de Tarso Campos. A Cruzada das Senhoras Católicas realizava muitas ações beneficentes graças aos recursos obtidos com a Festa das Nações, iniciada em 1956. Com estes recursos foi possível entregar casas de alvenaria para os antigos moradores de barracos e uma Igreja, hoje denominada Comunidade São José. Foi a segunda Igreja Católica construída por Noyr em Campinas em pouco mais de 2 anos.

Figura 4 – Na foto da esquerda, Dom Paulo de Tarso Campos entrega as chaves para uma moradora em sua nova casa. Na foto da direita, a Igreja da Comunidade São José. Fonte: Acervo pessoal de Noêmia Melchior Rodrigues.

Obras e outras atividades

Para mencionar algumas das obras de infraestrutura urbana realizadas pela SOCAMPO em Campinas, podemos citar as realizadas na Nova Campinas, UNICAMP, Castelo, Jardim Miriam, Parque Valencia, Parque Itajaí, Chácara Gramado, Condomínio Alto da Nova Campinas e Jardim Sorirama e Jardim Conceição (Sousas). Em outras cidades: Chácaras de Recreio Represa (Nova Odessa), Parque Monte Verde (Valinhos). Em parceria com outra construtora campineira, Noyr também realizou a infraestrutura de muitas ruas em Poços de Caldas.

Diversificando sua atividade, em 1963 Noyr assumiu um posto de direção de uma fábrica de frutas solúveis em Campinas, a FRUSOL. A fábrica, localizada na Via Anhanguera, era propriedade de um fazendeiro e investidor paulista, Jeremias Lunardelli, e tinha como objetivo inicial exportar frutas liofilizadas para o mercado norte americano. Depois de breve período passou a produzir apenas café solúvel para exportação.

Outro ramo em que Noyr atuou foi a construção de fábricas e galpões para depósito. Entre as fábricas podemos citar a Fábrica de barcos Levefort em Paulínia e fábricas de rações Purina, em Ribeirão Preto e no Rio de Janeiro. Entre os galpões, os da Indústria exportadora de café MM em Cruzeiro-SP e Rio de Janeiro.

Na década de 70 Noyr foi contratado para executar obras em várias fazendas no sul do Pará. Naquela época grandes grupos paulistas investiam na agropecuária no Pará, atraídos por uma série de incentivos fiscais e financiamentos da SUDAM.[6] Durante meses, Noyr construiu pontes e estradas interligando as fazendas da região. Mesmo sendo um engenheiro que sempre realizou obras que visavam o desenvolvimento e progresso de cidades, como a abertura de inúmeros loteamentos em áreas rurais de Campinas, ele voltou muito impactado do Pará pela destruição que presenciou da floresta amazônica. A derrubada da mata realizada com tratores de esteira através do método chamado de correntão deixou marcas indeléveis nele. Eu o ouvi mencionar essa derrubada várias vezes, sua expressão sinalizando repulsa e indignação.

Para concluir

Além das obras realizadas em sua cidade, Noyr foi atleta de destaque no basquetebol amador, campeão pela seleção universitária do Paraná, pela seleção universitária do Mackenzie e campeão pela cidade de Campinas nos Jogos Abertos do Interior em delegações comandadas por seu pai Ary Rodrigues, nos anos de 1943-44-45.

Em relação a seus amigos, Noyr deixou a marca de um companheiro leal e prestativo. Fiscalizou e orientou gratuitamente muitas obras para eles, muitas vezes fora de Campinas, em visitas que demandavam viagem e hospedagem por conta própria no Rio de Janeiro e Goiás, por exemplo.

Noyr foi casado com Yvonne Tereza Salvucci Rodrigues durante 69 anos. Deixa 5 filhos, 10 netos e 5 bisnetos. Para seus filhos deixa o legado de comportamento sempre ético e generoso, além de competência profissional nas diversas atividades que exerceu ao longo da vida.

Notas e referências bibliográficas:

[1] “Trabalho, Honestidade e Justiça”. Programa do prefeito Ruy Hellmeister Novaes. Revista da ACIC, agosto de 1957. Está em https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2009/03/personagem-ruy-hellmeister-novaes.html

[2] A Ribeiro & Novaes tinha 3 engenheiros: Noyr, Arthur Paes Leme Canguçu e Luiz Waldemar Checchia. Em pouco tempo, apenas Noyr ficou como o engenheiro responsável pelo Itatiaia.

[3] Sobre detalhes técnicos arquitetônicos do Itatiaia: https://iabcampinas.org.br/?identidade=edificio-itatiaia

[4] Oxalá algum estudante de pós-graduação em arquitetura possa se interessar e resgatar a memória deste personagem que deixou belas e inovadoras obras em Campinas.

[5] O contrato está no acervo pessoal de Noyr Melchior Rodrigues.

[6] Sobre os projetos agropecuários no sul do Pará ver: https://www.abphe.org.br/arquivos/fabio-carlos-da-silva_2.pdf

Badaró, Ricardo – Campinas, o despontar da modernidade. Coleção Campiniana 7. CEAP/Puccamp. CMU Unicamp, 1996.

Carpintero, A. C. C. – Momento de ruptura: As transformações no centro de Campinas na década dos cinquenta. Coleção Campiniana 8. CMU Unicamp, 1996.

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