Sensibilidades da quarentena: Saudade doída

Nota do editor: inaugura-se essa série de postagens, apenas aos domingos, para que os nossos leitores possam expor seus sentimentos desse período de confinamento social por razão do COVID-19, e que nos impede a confraternização habitual, de encontros e reuniões presenciais. Poemas, contos, crônicas, enfim qualquer criação literária que expresse sua emoção durante as condições atuais de convivência. O espaço se abre com um poema da escritora e poetisa, co-fundadora do IHGG Campinas.

Quarentine feelings: The nostalgic aching.

Ivanilde Baracho de Alencar – escritora, poetisa. Sócia fundadora e emérita. Titular da Cadeira 10 do IHGG Campinas.

Saudade doída

Há uma saudade doída
que machuca o coração.
Tornou-se ela insistente
nesta dura ocasião.

O coronavírus trouxe
uma distância triste
das pessoas que amamos.
A dor é grande e persiste…

Ela machuca a vida,
deixa o coração partido,
tudo perdeu seu encanto,
de sonhos… Não há sentido…

A saudade invadiu
e ficou a dominar
os dias, horas, minutos.
O que nos resta é rezar.

Pedir a Deus que nos traga
saúde e felicidade,
alegria de viver,
a paz e a tranquilidade.

Imagem de Igor Ovsyannykov por Pixabay

Um comentário

  1. Justamente por esse periodo de incertezas que ora passamos; é primordial a solidariedade, a presença dos amigos, mesmo pela nova tecnologia, para que não se rompam esses laços de solidariedade. Parabéns! !!!!!!

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