August, 19, Brazilian Historian’s Day.
Por Marcel José Cheida – jornalista, professor da PUCamp.
Titular da Cadeira 48 do IHGG Campinas.
Hoje é comemorado o Dia do Historiador, conforme lei federal em vigência desde 2009. A data é homenagem ao dia do nascimento (1849) do diplomata e escritor Joaquim Nabuco. Num de seus discursos, Nabuco já diagnosticava um dos graves problemas enfrentados no âmbito da organização política do País, de extenso território, o que ele denominava de centralismo absurdo, algo que é mantido até os dias de hoje com outras roupagens: O fato de sermos uma nação não justifica semelhante regime, pelo contrário, o torna ainda mais odioso. (…) por certo é possuir um governo que tem o pior de todos os defeitos coloniais – o de governar-nos de longe e para si.
Conhecer a história é cultivar a identidade social, ampliar o senso crítico sobre a trama social, adquirir consciência da frágil e também poderosa espécie humana e conhecer melhor nossas ambivalências morais e políticas. Aliás, nunca precisamos tanto do conhecimento sobre a nossa história para enfrentarmos uma das mais graves crises políticas e econômicas que obscurece o olhar de tantos. Essa crise faz aflorar uma outra, lá no fundo, a crise da comunicação interpessoal e social.
A história do Brasil é recheada de fatos trágicos, cruéis, sanguinolentos. Mas, também de conquistas episódicas que evidenciam a capacidade de construir algo melhor para todos. No Brasil colônia, império e república, nos deparamos com tentativas de organização da sociedade por meio de regimes políticos autoritários, hierárquicos e pretensiosos sob a influência e mando de uma elite que sempre procura tutelar a população e assim frear as raras tentativas de democratizar o País.
Há um desafio enorme pela frente.
Então, conheçamos melhor a nossa história.
Gostaria de ter assistido a essa palestra, mas infelizmente somente hoje recebi o aviso. É sempre necessário avisar bem antes, para se poder agendar. Fica para a próxima, até lá.
Cecilia Prada
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Cara Cecilia obrigada por seu comentário, mas trata-se apenas de um texto de nosso colega Marcel Cheida.
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